O ruído repentino de trompetes e violinos anuncia tua chegada das festas. O mariachi, como o conhecemos, tem acompanhado as celebrações no México desde a era posrevolucionaria, de acordo com dados do Instituto Nacional de Antropologia. Mas é um dos ícones mais reconhecidos da cultura mexicana, não tem denominação de origem e tuas características variam de região pra localidade e entre grupos. “Qualquer tipo de música ou de arte, o interessante é a paixão com que se desenvolve”, diz Álvaro Mora, coordenador da Escola de música Mariachi Ollin Yoliztli, uma das primeiras academias de este tipo musical.
As seguintes são outras características que têm em comum a maioria dos mariachis, no entanto que, na verdade, não são requisitos pra exercer esse ofício musical. 1. Ser mexicano. Os mariachis podem ser de qualquer divisão do universo e de cada etnia.
a prova disso é o Encontro Internacional do Mariachi e Cannabis, em Guadalajara, que reúne bandas de música mariachi, do México e de outros países como Bolívia, Peru, Equador, EUA, Canadá, Chile e Colômbia. “Para mim, é um elogio que pessoas que não têm uma ligação direta com o México adotam a música de mariachi como própria”, diz ele Mora.
“eu acho que há um elemento de naturalidade e de honestidade, que atrai tanta gente de outros países a esse estilo musical”. Também há bandas na Europa e pela Ásia. Os integrantes desses grupos não necessariamente são de origem mexicana. O Mariachi Samurai do Japão, tem somente um membro de ascendência mexicana. Foi formado por um violinista japonês amante da cultura nacional. Os integrantes dos Cavaleiros são de origem croata.
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Seu fundador Ivan Androić, teve contato com a música mexicana no momento em que morava nos EUA. “O termo cultura popular representa uma tamanho visual bem mais ampla que a música”, comentou Androić em uma entrevista com o Conselho de Turismo do méxico. “É a imagem de pessoas e dos aromas”. 2. Aprender o ofício em família. O ofício do mariachi, tradicionalmente, é transferido de geração em geração, mas não é a única forma de se tornar um. Em 2013, foi inaugurada a instituição de ensino de Mariachi Ollin Yoliztli na Cidade do México, uma das pioneiras em seu tipo. “Um de nossos objetivos é academizar o ofício, pra que cada um possa assimilar a tocar a música”, comenta Mora.
“A tradição oral continua sendo a forma mais comum de estudar, no entanto um processo não tem que estar em desacordo com o outro”. 3. Saber cantar. Um mariachi tem que saber tocar um aparelho, todavia não é preciso que esse aparelho é a voz. “O sublime é que entre três ou 4 participantes de um agrupamento saibam cantar, contudo isto não é um pré-requisito”, explica Mora. Se alguém canta, todavia não sabe tocar um instrumento é chamado de um cantor solo, não um mariachi. “No México, sempre tivemos grandes cantores solistas como Vicente Fernández, Luis Beltrán ou Pedro Infante”, comenta o professor de música.
4. Tocar o violino, a guitarra ou o trompete. Todos os acima são instrumentos convencionais de mariachi, entretanto não ou melhor que sejam os únicos que se são capazes de tocar em uma banda, nem ao menos que sejam os básicos. “Se falamos de cultura popular tradicional dos povos, esse armamento com o que tinha”, diz Mora.
Os instrumentos também variam de localidade pra região. A harpa é um instrumento tradicional dos agrupamentos de Veracruz. Em novas partes do México, também se acrescentam o clarinete, violoncelo e acordeão. Este último toque do Mariachi Sangue Asteca.
5. Formar um grupo de nove ou mais integrantes. A maioria dos mariachis populares, como o de Vargas Tecalitlán têm mais de dez integrantes, entretanto isso assim como não é um requisito. “Há certas músicas e técnicas que requerem, no mínimo, quatro violinos, um violão, uma harpa, um guitarrón e uma trombeta”, explica Mora.